A história de uma família apaixonada pela Aldeia Histórica de Monsanto

Única e pitoresca, pintada em tons de cinzento pelo granito que compõe as suas casas e a verde pela natureza que a envolve, ninguém fica indiferente a Monsanto. Que o diga a família do Miguel, cuja paixão por esta Aldeia Histórica vai passando de geração em geração. Da página “M&M around the world”, onde partilha as viagens que faz com a mulher, Marta, e os seus dois filhos, vamos conhecer a história do Miguel e a sua ligação a Monsanto.

Um hiato de 31 anos separa a minha primeira e esta nossa última visita à Aldeia Histórica de Monsanto, que no século XX ganhou o prémio da Aldeia Mais Portuguesa de Portugal.

Descobri Monsanto pela primeira vez ainda como pré-adolescente: as memórias já são turvas, no entanto a imagem de ver a minha avó a subir lentamente a encosta até ao castelo, apoiada na sua bengala, e tendo como pano de fundo aquelas enormes pedras, é uma lembrança que ainda hoje trago comigo.

A segunda foi há cerca de 13 anos, já com a mulher da minha vida, sob um calor tórrido: a Marta com um enorme barrigão da nossa futura filhota, subiu estoicamente a encosta do castelo.

Esta última visita à Aldeia Histórica de Monsanto foi feita a quatro, bem cedo para fugirmos do calor e dos visitantes e foi realmente muito especial.

Ao invés de subirmos diretamente da Aldeia Histórica para o castelo, percorremos o trilho da rota dos barrocais com cerca de 5 quilómetros, escalámos por entre gigantes e singulares calhaus, sentimo-nos como parte de todo aquele cenário idílico, com paisagens de cortar a respiração!

Se é que podemos retirar alguma coisa positiva deste maldito vírus, foi ter feito com que os portugueses tenham tido a curiosidade de conhecer o nosso magnífico país, as nossas aldeias, as nossas tradições.

E Monsanto é uma aldeia portuguesa, que definitivamente merece e muito uma visita! Uma, duas, três ou mais vezes.